Quais as perspectivas da Meta para o metaverso?
Naomi Gleit, head de produto da Meta falou durante o Web Summit como a dona do Facebook acredita que esta será a era da Web 3.0. Mas, será isso mesmo?
É impossível negar que o metaverso se tornou a prioridade número um da dona do Facebook que trocou inclusive o nome da empresa para sinalizar seu interesse nesse universo revolucionário.
São bilhões de dólares investidos pela empresa que agora tenta popularizar o conceito e ressaltar que ele é uma revolução na internet e não há um dono, mas uma revolução deste ambiente. Entretanto, apesar de um mundo de possibilidades, esta aposta tem custado caro para a Meta.
Recentemente a empresa anunciou a demissão de 11 mil funcionários e os rumores de que a ideia do metaverso começa a morrer dentro da companhia já surge em fóruns na internet. Profissionais da companhia estão relatando em depoimentos anônimos que os investimentos da companhia no metaverso podem ser a ruina de um império.
As críticas não param por aí. De acordo com informações do Tecblog, em outubro, o The Verge revelou que os funcionários quase não estão utilizando o Horizon Worlds, o aplicativo de realidade virtual da Meta, devido aos problemas da plataforma, tendo uma adesão tão baixa que o vice-presidente responsável pelo metaverso, Vishal Shah, passou a questionar a ausência dos profissionais.
Demissões, insegurança quanto a popularização da tecnologia e prejuízo no segundo trimestre de 2022 da divisão Reality Labs em US$ 2,81 bilhões gera um sinal de alerta que por mais revolucionário que o metaverso seja para a população em longo prazo, o Facebook tem a tarefa de reverter as inseguranças agora ou não sobreviverá para ver os avanços.
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