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Como o marketing de propósito tem contribuído para o posicionamento das empresas durante a crise




Por Mário Romero (CEO da Zoomin Criativo) Independente de as pessoas aprovarem ou não, a campanha da Natura de Dia dos Pais que utilizou Tammy Miranda como garoto-propaganda expressa o propósito defendido há muito tempo pela marca, a diversidade. E isso, tem rendido bons frutos para a companhia, que somente na última semana já ganhou 20 mil seguidores no Instagram e teve grande alta das ações no Ibovespa. O Marketing de Propósito, que nada mais é do que vender não somente produtos, como também valor (ou seja, estes produtos têm de caminhar em conjunto com o objetivo que a sua marca tem de existir e contribuir com a sociedade), apesar de ser discutido há 10 anos agora na pandemia tem diferenciado as empresas para se destacarem neste momento de crise econômica, ocasionada pela COVID-19. Não somente a Natura, como outras organizações (EMS, Outback ...) entenderam que seu papel como marca ainda é influenciar ações em benefício da sociedade. O consumidor não aceita mais comprar de uma marca que não respeita seu colaborador ou que não contribui para o coletivo e apenas visa o lucro imediato de sua companhia. Prova disso, foram as retaliações a rede Madero por conta de uma declaração de um de seus sócios transmitindo indiferença em relação às mortes causadas pela pandemia no país.

Neste momento, em que o mundo é ágil, os produtos são cada vez mais commodities e que precisam ser reinventados constantemente, somente um bom produto não garantirá o sucesso de uma empresa no mercado, mas a confiança de um consumidor em uma marca que está alinhada com os seus propósitos fará com que ele aposte na sua empresa, mesmo que seu produto não seja o com maior tecnologia do mercado. É o que acontece, por exemplo, com a Apple. O grande desafio é entender qual o propósito da sua organização como marca e trabalhar para que seus colaboradores, seus fornecedores, seus clientes e a sociedade entendam que você não passa por cima de seus propósitos para vender seus produtos. O mundo mudou, os consumidores mudaram e as mesmas estratégias de marca já não são suficientes no “Novo Normal”.


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