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A relação entre ansiedade e consumo por impulso no mercado digital


Recentemente li que o Brasil é o país mais ansioso do mundo e ao ver que um estudo recente comparou os consumidores da América Latina, vemos que quase um terço (28,9%) dos brasileiros admite fazer compras pelas mídias sociais sempre e somente um quinto (18,3%) dos argentinos dizem consumir pelo menos uma vez por semana, nas mídias sociais.


Por isso, começo a reparar que esta ansiedade pode ser reflexo desse aumento de compras na internet e que muitas empresas podem estar utilizando esta ansiedade em favor do estímulo ao consumo.


Ainda de acordo com este estudo, quase um quinto (19,3%) dos brasileiros admite que sempre fazem compras impulsivas pelas redes sociais, pelo menos uma vez por semana. Por isso, o mercado de influencers pode ser um ajudante neste processo de estímulo por compras impulsivas pelas redes.


Antigamente víamos muitos estudos sobre a neurociência aplicada a compras por impulso em lojas físicas e atualmente, com altos níveis de estresse, burnout e a facilidade do consumidor em se deparar com produtos neste contexto de ansiedade, favorece ainda mais o crescimento deste tipo de venda no futuro.


O que as empresas que investem nesta modalidade de venda online devem estar atentas é para a relação a longo prazo com o cliente que compra este determinado produto e no futuro não necessariamente vai utilizar o produto, uma vez que não refletiu direito sobre a compra. Vale a pena campanhas de remarketing com detalhes sobre a usabilidade do produto e produtos complementares para estimular a continuidade de relacionamento.

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