A aposta agora é no marketplace
Se engana quem acha que somente o varejo está investindo na modalidade de marketplace para potencializar suas vendas, as indústrias e até os bancos estão começando a perceber o potencial deste mercado.
Exemplos de indústrias e bancos não faltam. A fábrica de móveis Madeira Madeira investiu nesta modalidade para ampliar o portfólio de produtos de decoração aos seus clientes e fazer com que eles permaneçam mais tempo na plataforma. Já financeiras têm se aproveitado desta forma de negócios para ampliar a oferta de serviços financeiras, porque tem o perfil dos clientes e pode instigar compras de acordo com o momento de consumo de cada pessoa.
Não somente os marketplaces de varejo para pessoas físicas têm feito sucesso, empresas também têm adotado essa modalidade para oferecer produtos e serviços entre si. É o caso da Nimbi, um marketplace B2B com inscrição gratuita de empresas.
Mas, alguns podem se questionar, como por exemplo na indústria esse modelo pode funcionar, uma vez que ela pode estar concorrendo diretamente com o varejo. A resposta é simples, enxergar de uma nova forma seu concorrente.
Já venho falando em artigos anteriores como a percepção do consumidor e do marketing mudou ao longo dos anos e, trabalhar de maneira complementar é o segredo para o sucesso de vendas do futuro, sejam elas dentro de um marketplace ou não.
Se antes para a fabricação de um carro não se precisava se preocupar com tecnologia, hoje as montadoras precisam estar totalmente alinhadas com startups de TI para trabalharem na melhor construção de seus veículos. Por isso, a indústria não está concorrendo diretamente com o varejo neste marketplace, pode ser apenas um canal a mais de complemento ao consumidor, que ajuda inclusive na gestão de logística desse varejista. É avaliar o ponto de vista certo para complementar os serviços, entender que seu concorrente não é um inimigo e ver como adaptar seu negócio para essa nova realidade do marketplace que veio para ficar.
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